sábado, 27 de dezembro de 2008

Deixo-me rimar...


Em um sonho tão distante
Como posso confiar?
Caneta na mão
Papel em branco
Olhos à chorar...
Palavras duras
Ficam a reverberar
Ouço aquela voz dizendo
“Pare de rimar!”
“Pare de rimar!”
Me dê só mais um tempo
Eu preciso pensar
Em palavras sem rimas
Pra você não me odiar...
Ora! Ora!
Deixe de bobagem
Pare de se preocupar
Pois eu já não me importo
Com o que você achar
Pode me chamar de antiga
De “cantiga de ninar”...
Deixo-me aos versos
Deixo-me sonhar...
Não ligo se é difícil
Posso até me refutar...
Mas,
“Não paro de rimar!”
“Não paro de rimar!”
Não paro...
/
Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos autorais Preservados*

2 comentários:

  1. Rimar!
    rimar é legal,
    ajuda a interpretar
    mas não vou mentir pra você
    eu não sei o que é refutar...
    buá, buá, não sei o que é refutar!
    hahahahhahaha, legal Dê, poemas críticos são muito bons, mas de vez enquando uma rimazinha descontraída que nem essa aí é legal pra relaxar... Depois você me explica o que é refutar...ahhahaha

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  2. rsrs
    Ô Bill, vc é uma comédia mesmo...rsr
    refutar é contrariar, 'desdizer' o que foi dito, desmentir...
    rsrs
    Adoro vc! Bjs

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