quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Novo amanhã




Amanhã,

Não será o mesmo dia,

Não será o mesmo mês,

Não será o mesmo ano...

Não teremos os mesmos medos,

Não teremos os mesmos erros,

Não teremos a mesma moda...



Amanhã,

Será um novo dia,

Será um novo mês,

Será um novo ano...

Teremos novas lutas,

Teremos novas vitórias,

Teremos novas derrotas...




Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

FELIZ ANO NOVO!!!!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Deixo-me rimar...


Em um sonho tão distante
Como posso confiar?
Caneta na mão
Papel em branco
Olhos à chorar...
Palavras duras
Ficam a reverberar
Ouço aquela voz dizendo
“Pare de rimar!”
“Pare de rimar!”
Me dê só mais um tempo
Eu preciso pensar
Em palavras sem rimas
Pra você não me odiar...
Ora! Ora!
Deixe de bobagem
Pare de se preocupar
Pois eu já não me importo
Com o que você achar
Pode me chamar de antiga
De “cantiga de ninar”...
Deixo-me aos versos
Deixo-me sonhar...
Não ligo se é difícil
Posso até me refutar...
Mas,
“Não paro de rimar!”
“Não paro de rimar!”
Não paro...
/
Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos autorais Preservados*

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Brisa do mar



Parece que sinto a brisa do mar...
Quando penso em teu abraço
E imagino os teus passos
De quem se apressa em me encontrar.

É! É a brisa do mar...
Que me rouba um sorriso da boca
E quem olha diz até que sou louca
Com a face ao vento e o sorriso pro ar.

Eu creio que é sim, como a brisa do mar...
Quando fico faceira e abobalhada
Como uma poesia apaixonada
Que alguns ignoram, só por rimar.

Tudo me diz que é sim, como a brisa do mar...
Que se perece este complexo e simples amor
Como a maresia que mesmo de leve me arremessou
As descobertas mais puras de meu poetizar.

Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos autorais Preservados*
*Poesia "Brisa do Mar" ficou na 9ª posição do concurso Poemateca 2008*

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Reciclagem



Vamos reciclar as tolices ditas no verão
Para reutilizá-las em qualquer estação
Vamos reciclar os telefonemas absurdos
Que falam bobagens ou as vezes ficam mudos.

Vamos reciclar o sorriso do palhaço
Que foi pro lixo devido o cansaço
Vamos reciclar as cantigas de roda
Para não nos perdermos nas músicas da moda.

Vamos reciclar nossas próprias dores
Para tirar delas as mais belas flores
Vamos reciclar tudo que não deu certo
Que da segunda vez chegaremos mais perto.


Vamos reciclar o nosso olhar
Que perde muito tempo iludido no sofá
Vamos reciclar nossas vidas a cada dia
Para que ela tenha mais verdade e alegria.


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

domingo, 26 de outubro de 2008

Falando de Amor...


As pessoas falam: O amor não existe!
O Romance acabou,
Ou melhor, nunca existiu,
Na literatura nasceu
E com a literatura ficou...
As pessoas falam,
Falam demais...
Ora, Ora... Deixe-me!
Com minhas bobagens
Meus romantismos
Minhas sacanagens...
Deixe-me amar,
Sei que cedo ou tarde
Nada mais restará...
Por isso, cesso as mágoas
E vou rindo do passado
Vivendo o presente
Imaginando um futuro
Que sei perfeitamente
Que talvez, não chegará...
Ainda assim,
Entre a queda da ternura
E ascensão de desamor
Escrevo desejos talvez tortos,
Talvez insensatos talvez mortos
Tão sem vida quanto o próprio Amor
Falado da boca dos Pós-modernos,
E que se dane os “mal-amados” de plantão
Eu ainda sonho com a existência do amor,
E escrevo mais: Vivo esse sonho...
Nos pesadelos?... Acordo!
Mas não tenho receio em voltar a dormir...
Tudo vai se encaixar
Quando fecharmos os nossos olhos,
A nossa banheira de água quentinha
Com um vinho de morango a nos esperar
O aroma de sabonete
Daquele, daquele cheiro gostoso
Uma massagem no pé
E onde mais agente quiser...
As pessoas estão apagando
Nossos sonhos apaixonados,
Tudo bem, as pessoas se enganam
As pessoas mentem
As pessoas traem
As pessoas são fracas...
Mas por favor,
Vamos assumir as nossas falhas,
Não culpem o amor!
Apenas sejamos, uma pessoa melhor
Do que aquilo que fomos ontem...

Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dores de amar (Dueto: Denny & Hilde)


Por que quando me entrego
De forma intensa em aconchego
Num amor tão puro e profundo
O forte e mais belo do mundo

Ora falante, ora tão mudo
Com todos os poros vibrando
Meu coração insensato logo dói?
Não dizem que só o amor constrói

Por que quando reflito e penso
Fico susceptível e meio propenso
Neste amor que não vejo rumo
A parecer vagabundo sem prumo

Tudo era claro, agora está escuro
No lugar da luz só vejo a penumbra
E quanto mais amo, mais este amor dói?
Será que ele imagina quanto me destrói

Por que quando eu o questiono
Vejo apenas um rosto fugitivo
O seu olhar é bastante inseguro
Parece esconder mil segredos

Seu semblante é moribundo
De alguém que andou traindo
E seu silêncio tanto me dói...
Cadê a sua espontaneidade?

Por esse querer a sinceridade
Já sacrifiquei até a felicidade
Trago comigo as dores de amar
Tudo penso para ir te contar

Talvez se a verdade falar
E a gente vier a se acertar
O amar não seria tão doloroso...
Enquanto está assim conflituoso

Rascunho sofrido estes versos
Em preces ao Deus do Universo
Ter um amor simples e não complexo
É que sonho acordado pelo teu beijo

Embalado na rede no maior abraço

Dueto: Denny & Hilde

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Limpeza...


Preciso arrumar a casa
Mudar o mundo aqui dentro de mim,
Não esperar pelos outros
E passar a ter o governo de mim...

Preciso tirar a poeira
De minhas janelas internas,
Descobrir novas maneiras
Caminhar com as próprias pernas...

Preciso trocar de lugar
Meus móveis de prioridades,
Encarar verdades ocultas
Me jogar em novas viagens...

Preciso esvaziar a lixeira
Da minha caixa de receios,
E reconhecer mais o valor
De quem responde os meus e-mails...




Denise Viana * Psico-poeta
*Direitos Autorais Preservados*

sábado, 11 de outubro de 2008

Não Leia












Não leia este poema

Ele não tem coração

Não tem objetivo, nem tema

Só esta rima de bobão.


Não leia esta loucura

Ela não tem nenhum valor

Não lhe adoece, nem lhe cura

Só tem falta de pudor.


Não leia esta bobagem

Ela não tem merecimento

Não vai te levar a viagem

Só trará aborrecimento.


Não leia esta tolice

Ela não passa de utopia

Não esconde sua chatice

Só envergonha a poesia.


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

sábado, 4 de outubro de 2008

Paralelos Sentimentos


Poetizo...
O mal resolvido
O mal entendido
A repetição.

Questiono...
A indiferença
A sentença
A discriminação.

Repudio...
A intolerância
A desesperança
A hipocrisia.

Repreendo...
A fúria
A murmúria
A demagogia.

Protesto...
A hostilidade
A politicagem
O desvalor.

Vivo
A confusão
A contradição
O amor.

Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Fome


Eu sinto fome
Você está satisfeito?
Não sente falta de nada...

O que te alimenta?

Onde está o respeito?
A verdade,
A lealdade,
A honestidade,
A paz,
O amor...

Sinto fome
De pessoas melhores
De sentimentos mais puros
De atos mais nobres
De músicas mais belas
De danças mais livres
De conversas mais confiáveis
De brincar só por brincar...

Fome
De palavras sinceras...

Por isso hoje
Não assisti o jornal
Não entrei na internet
Não atendi o telefone
Não abrir a porta...

Mas amanhã
E depois de amanhã...
E depois, e depois...
Não terei como fugir,
Terei que escrever
Descobrir os alimentos
Os sentimentos
Que estão a nos conduzir...

Você está satisfeito?
Eu ainda tenho fome...

Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

Abaixo o Fim...


Caros Poetas,
Não Cantes com tristeza o Fim...
Não se entregues a desesperança...
Nada será em Vão...
Muito menos o sonho...
Ou aquilo que brotou de nosso coração...

Não quero ser lembradacomo quem desistiu...
Disse "nunca" e Fugiu...
Mas quero e SEREI...
Eterna, no amor a Arte Poética...
Imortalizada, na Paixão a Psicologia...
Infindável, na busca pela felicidade...
E Permanente, na minha Filosofia...

Minha filosofia que é tão, tão mudável...
Mas amigos,
Façam de mim eterna...
Não me coloques um ponto final...
Não me dê certezas...
Eu lhe dou as minhas belezas...
Que estas sim chegarão ao fim...
E valorize o meu viver...
O seu viver...
O nosso poetizar...
Somos eternos mesmo assim...
Pois mesmo depois de nosso "fim"
Alguém vai nos valorizar...
Não tenham medo de recomeçar...
Por que o recomeço também é continuação...
Pois quem cantou morreu,
Mas teve "Fim" a canção?
O "fim" é feio e não tem valia
Pois o poeta morreu,
Mas teve "Fim" a poesia??
Sejamos eternos,
E teremos amores eternos,
Por mais que em breves segundos...
O amor que é poetizado
Nunca chega ao "Fim"...
Morre o Poeta
Morre a pessoa amada
Mas o amor estará lá...
Para ser lido, "Eternamente e sem Fim"...

Denise Viana * Psico-Poeta

*Direitos Autorais Preservados*

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Receita de Homem


Os que são apenas bonitinhos que me perdoem
Mas charme é essencial...
Um bom homem necessita de doses controladas de pecado
Não o pecado vulgar encontrado em qualquer esquina
O pecado dos românticos
Dos sensíveis
Dos apaixonados
Precisa ter um bom sorriso
E um bom hálito no pronunciar das palavras
E palavras são variáveis
Alguns necessitam delas
Para serem simples poetas
Outros preferem o silêncio
Como grandes observadores
Outros, que são ainda melhores
Sabem a hora exata
De pronunciá-las ou de retê-las
Ele pode ter medo
Mas que ainda assim tenha coragem
Que tenha força o suficiente
Pra amar uma única mulher
E lutar para tê-la
E conquistar o seu amor
E fazer por merecê-la
Um grande homem sabe chorar
Sabe pedir pra ficar
Sabe como ser grande
Sem deixar de ser humilde
Que ele tenha um bom coração
E não seja gentil apenas com ela
Mas também com o garçom
Que seja amante das estrelas
Que tenha fé em alguma coisa na vida
Que tenha objetivos
E que...
Isso é muito importante...
Seja pelo menos 1 centímetro mais alto que ela
Pra que quando ela o abraçar
Tenha que erguer seus braços
Num gesto simples mas sublime
Como se ali fosse o seu porto seguro
Um bom homem é feito de alegria
Não a alegria dos gozadores da vida alheia
Dos bêbados ou dos insensatos
Mas não importa o que aconteça
Ele sempre vai esperá-la com aquele sorriso
E vai fazê-la rir
E vai abraçá-la como só um tipo de homem faz
Um homem que sabe amar.


Denise Viana * Psico-Poeta
Escrita em 2005, Parodiando Vinícius com sua "Receita de Mulher"...

domingo, 28 de setembro de 2008

Teus Elogios


Amor, não faça isso comigo
Não se entristeça com meu sorriso,
Eu nunca quis te machucar...
Adoro seu jeito de bobo
O seu olhar de lobo,
O seu jeito de me falar...
Adoro os teus elogios
Seu abraço no meu corpo frio,
A verdade ao me beijar...
Tuas palavras me inebriam
Me despertam, me fantasiam,
Me fazem acreditar...
Um poema diz muito de mim
Tem gente que me conhece assim,
Mas pode confiar...
Só tu me conheces de verdade
Só tu que meu coração invade
Esta poeta só sabe te amar...


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

Não confiar


Acreditar no amor
E não ter alguém para acreditar
É loucura só de pensar...

Falar de amor
E não ter alguém pra comprovar
É constante relutar...

Jogar com amor
E não ter alguém para brincar
É a chance de nunca ganhar...

Beber o amor
E não ter alguém para brindar
É com ilusão se alimentar...

Rir do amor
E não ter alguém para compartilhar
É gostar de chorar...

Cantar o amor
E não ter alguém para emocionar
É sofrer, pedir, mendigar...

Sentir o amor
E não ter alguém pra lhe amar
Não é solidão, é não confiar...


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

Pensando


Tenho andado meio triste
E com uma vontade
De parar de voar...
De descer para a realidade
E abandonar alguma “felicidade”
Que talvez esteja a me enganar...
Por que eu penso tanto??
Às vezes acredito
Que o meu problema é pensar...
E o que posso fazer??
Os fatos não se encaixam
A história é distorcida,
E eu “não” posso duvidar?...

Será que vale a pena
Eu gastar o meu pensar
Talvez quem mais deveria
Nem esteja a se importar...
Eu acho é que tô sozinha
Ninguém liga pro que eu ligo,
Só Deus pode me ajudar...

Denise Viana * Psico-Poeta

*Direitos Autorais Preservados*

Nunca seja


Nunca descanse
Nunca se canse
Nunca se sabe
O que vai acontecer

Nunca disfarce
Nunca desfaça
Nunca se sabe
Se o próximo é você

***************
Acredite, Confie

Desconfie e Duvide.
Acredite, Confie
Desconfie e Duvide de você.
***************

Seja humano
Seja insano
Seja quem sabe
O que quiser

Seja o instante
Seja pensante
Seja quem sabe
O que vier

***************
Acredite, Confie

Desconfie e Duvide.
Acredite, Confie
Desconfie e Duvide de você.
***************


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Regras


Penso em mim,
Penso em ti...
Agente pensa demais.

Quero você,
Você me quer...
Agente quer sempre mais.

Esqueça as regras,
Quebre as correntes,
Salte os muros
Rasgue os contratos
Ultrapasse o sinal
Seja livre!
Desligue a TV!
Agente pensa demais...
Quer sempre mais...
E o que agente faz?



Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Reflexões


Ao ler Nietzsche,
Gostei, e não deixei
De acreditar também em Deus...
Não me digas que é loucura!
Não me julgues fraca
Pela minha aparente candura.

Chega de ressentimentos
Não viverei com o amargo da vida
Nem vou buscar uma saída
Antes de aproveitar a entrada.

Eu sou amor e fenomenologia
Existencialista na raiz de minha psicologia
Eu sou o vácuo, a luz e o escuro
Eu sou só a poesia, eu sou tudo.


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direiros Autorais Preservados*

Subentendido


Escrever é uma arte sem nome
É alimentar quem tem fome
De palavras, de saber...

As palavras várias vezes são lidas
Da mesma forma escrita
Do mesmo jeito falada
E por cada pessoa, diferente compreendida.

As palavras não são claras,
50% é escuridão
Mas sempre nos dão uma chance
De entender a sua razão.

Se tudo é difícil na vida
Porque seria fácil encontrar as palavras certas?
Se de tanto serem certas
Não são compreendidas.

Esta é a minha palavra
Me pedindo um porquê,
É palavra escondida,
Mas compreendida

Sem a necessidade de dizer.


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Conquistadores do Medo


Hoje
Senti medo,
Do frio de minha cidade.
E da frieza das pessoas.

Cuidei de não olhar nos olhos
Não cumprimentar
Nem esbarrar pela Alameda.

Tive pavor,
Ao ver tantas crianças largadas
Tantas mãos estendidas
Mãos negras,
Amarelas e brancas,
Medrosas e sujas
Cheirando a esmola.

Os olhos que passam,
Fingem não ver.
Então,
De quem terei medo?

Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*

Eu amo a Poesia


Não sei o porquê
Só sei que me interesso
Vivo em um mundo
Em que tudo vira verso
A poesia não é um momento
Ela envolve o meu universo.
Talvez foi Bocage
Ao falar da eternidade
Talvez foi Drummond
Com a sua sensibilidade
Ou então Cecília
Numa profunda musicalidade...
Quem foi?
O que foi?
Eu não sei...
Sou poeta
De meia tigela
Daqueles que se inspiram
Na imagem de uma janela
Que relia e pintava
Cada trecho da Aquarela.
Falar desta arte
Causa muita alegria
Como estar com a pessoa amada
Ou estudar psicologia
E é por isso que declaro
Que eu amo a poesia.


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos autorrais preservados*

Pura Modéstia



Seria muita hipocrisia
Ser assim tão modesta
E não assumir a responsa
De ser a sua alegria...

O que te falta é coragem
Para perceber a verdade
Que cada segundo comigo
Mais parece uma viagem...

Sei que sou demais
E pela sua felicidade
Não me importo, por bondade
De também ser o seu cais...

Essa é a realidade crua
Lhe mando um abraço
Pois se lhe mandasse um beijo
Seria muita honra sua.


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos autorais Preservados*

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eternidade


Não faço poesia
Para o meu próprio gozo.
Existe algo de magia no jogo poético
De solidariedade
De mentiras e verdades
Para que todos a possuam.
Não quero imitar
Mas o que fazer
Se a poesia me invade
Com a voz dos seus ídolos sábios
Que hoje apenas existem
Por causa de suas palavras.
E o que serão de minha palavras?
Elas merecerão permanecer?
Me entrego a poesia
Pois invejo a sua imortalidade.
Invejo de forma sadia,
Eu prefiro ser finita
Para o bem da humanidade.


Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Preservados*