segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Devaneios tortos (Prolixidade)


Devaneios tortos invadem minha mente!
Ora menina! Se assim não fossem (tortos)
Não poderias devanear!
Desprenda-se do certo, do correto, do coeso
Permita a voz de sua essência oblíqua
Confusa, incerta, insana...
Quantos pudores reais valem tuas fantasias?
Prove um pouco de delírio,
Saboreie o desatino de encontrar-se à si mesm@
Ainda que por poucos, mas intensos, instantes
Se jogue dessa pedra incólume que lhe prende
Encontre um pouco de instabilidade
De frio na barriga por não saber onde pisará...
E quando pisar, experimente passos leves
Conceda danças, olhares e toques
Ilusões, decepções, desencontros
Cantos, cantadas e encontros
Com seu ente, seu ser, seu devir, seu dasein,
Que lhe permitam assim
Viver devaneando e devanear com vida...
Denise Viana * Psico-Poeta

5 comentários:

  1. Obrigada pela visita e coment Kssula!!
    Seja sempre bem vindo!!

    Abraços!!

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  2. Que lindo, Denise.
    Uma inquietação tão real, perguntas tão frequentes à nós mesmos. Verdades que todos vivemos, e a vontade de nos encontrar permanecer distante para evitar maiores dores, bom, ficou mais que lindo, ficou completamente um lindo verdadeiro.
    Um beijo.

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  3. Oi Larissa,
    Gostei demais de seu comentário viu, coisas de quem sente a poesia na leitura...

    Obrigada e volte sempre!!
    Bjus!!

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