Que mundo maluco
Hoje eu tô aqui, amanhã posso tá lá...
Bastam que as notas ditem as regras
Que conduzem as direções e ações
De seu nobre pós-moderno-feudo-reino.
E assim sinto a razão se esgotar
Se definhar, se diluir...
E novas potências serem descobertas
Com vozes de emoção, de afeto profundo
De harmonia, de sentido no outro
E no outro em mim.
Mas hoje durmo só!
E o frio, sombrio, vazio
Não sabe de nada, não tem um pingo de dó...
Sinto o perfume
Do incenso de Rosa Branca
Tento manter a calma
Pensar, esperar, acreditar.
Faço cálculos para amanhã,
Mas deixo sempre espaços livres para o incalculável...
Denise Viana * Psico-Poeta
O frio...a solidão de quem não tem casa,mae,pai e dorme nas ruas..São anjos sem asas!!!
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