quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dores de amar (Dueto: Denny & Hilde)


Por que quando me entrego
De forma intensa em aconchego
Num amor tão puro e profundo
O forte e mais belo do mundo

Ora falante, ora tão mudo
Com todos os poros vibrando
Meu coração insensato logo dói?
Não dizem que só o amor constrói

Por que quando reflito e penso
Fico susceptível e meio propenso
Neste amor que não vejo rumo
A parecer vagabundo sem prumo

Tudo era claro, agora está escuro
No lugar da luz só vejo a penumbra
E quanto mais amo, mais este amor dói?
Será que ele imagina quanto me destrói

Por que quando eu o questiono
Vejo apenas um rosto fugitivo
O seu olhar é bastante inseguro
Parece esconder mil segredos

Seu semblante é moribundo
De alguém que andou traindo
E seu silêncio tanto me dói...
Cadê a sua espontaneidade?

Por esse querer a sinceridade
Já sacrifiquei até a felicidade
Trago comigo as dores de amar
Tudo penso para ir te contar

Talvez se a verdade falar
E a gente vier a se acertar
O amar não seria tão doloroso...
Enquanto está assim conflituoso

Rascunho sofrido estes versos
Em preces ao Deus do Universo
Ter um amor simples e não complexo
É que sonho acordado pelo teu beijo

Embalado na rede no maior abraço

Dueto: Denny & Hilde

Um comentário:

  1. Denny querida
    Agradeço pelo teu carinhoso convite
    para 'duetar' contigo
    sobre as dores do amor. Você é sem dúvida alguma uma grande e talentosa poetisa que escreve com a alma na ponta dos dedos. Meu abraço e beijo carinhoso pra ti e que venham outros. Hilde

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